Portugal ocupa este ano o 33º lugar no IMD World Competitiveness Ranking, que avalia perto de 260 indicadores de 63 países, como emprego, negócios, inquéritos e estudos que analisam fatores como a corrupção, preocupações ambientais e qualidade de vida de cada país.

Em 2018 Portugal sobe seis posições, relativamente ao ano passado tornando-se, desta forma, uma das três economias da Europa Ocidental que mais está a subir na tabela, a par da economia francesa, que ocupa o 28º lugar (sobe 3 posições) e a economia italiana que ocupa o 42º lugar (sobe 2 posições).

A boa performance de Portugal é resultado da melhoria da avaliação em quadro dimensões: performance econômica (+9), eficiência governamental (+6), eficiência nos negócios (+13) e infraestruturas (+1).

De acordo com o estudo, que conta com a colaboração exclusiva da Porto Business School, a competitividade dos custos, a mão-de-obra qualificada, a qualidade das infraestruturas, a mentalidade aberta e atitude positiva, bem como o elevado nível de educação são os fatores que mais peso apresentam na economia portuguesa.

Do outro lado, no campo dos desafios, o MD World Competitiveness Ranking estão pontos como a redução do défice público de forma estrutural, a redução da dívida pública e aquisição de um excedente permanente e a estabilidade do sistema bancário e do mercado de capitais.

A juntar-se à lista, o documento refere que é necessário acordar com a maioria das forças políticas uma política de educação orientada para o ensino das STEM – Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática, interromper ou congelar as reformas previstas para o mercado de trabalho, que irão diminuir a atratividade para a mão-de-obra jovem e qualificada, reduzir a burocracia e melhorar a eficiência do sistema judicial.

No contexto da Europa Oriental, a maioria das economias veem melhoradas o seu posicionamento, com destaque para as subidas da Polônia, Eslovénia e Hungria, que ascendem 4, 6 e 5 lugares respetivamente. Por outro lado, a descer no índice da competitividade, estão as economias da República Checa, Estónia e República da Eslováquia. Já na Europa Ocidental o cenário é o inverso, com a maioria dos países a descer no ranking, com a exceção da França (28º), Portugal (33º) e Itália (42º) que sobem 3, 6 e 2 posições, respetivamente. Veja na fotogaleria o ranking completo. Percorra a galeria de imagens acima clicando sobre as setas.